País sem Lei?!?

Ao dirigir-me a faculdade hoje, presenciei uma cena que considerei um absurdo, apesar do descuido dos envolvidos.
Um rapaz pilotava sua moto, a meu ver, tranquilamente se não fosse por um detalhe, por quem estava na garupa: uma criança que nem conseguia colocar seu pé no apoio, com um capacete maior que sua cabeça. Pensei... Na menor instabilidade a menina cai. Quanta irresponsabilidade. Que país sem lei.
Daí me dei conta que não é o nosso país, somos nós!
Isso mesmo, nós que não nos responsabilizamos pelas nossas próprias atitudes.
Já pensou se todos nós assumíssemos nossos papéis e se o cumpríssemos a todo custo, ou quase todo?
A natureza humana é muito complexa e por muitas vezes beira a loucura. Parem pra pensar... Preferimos viver em comunidade para não nos sentirmos sós além de querermos expectadores de nossas próprias vidas, e quando algumas coisas começam a fugir de controle criamos as regras, as leis para determinar as ações que beneficiam o grupo, respeitando o espaço de cada um. Depois o que fazemos? Não as respeitamos porque, levamos em consideração que não é tão ruim assim não privilegiar o grupo, o outro. Que até soa bem não cumprirmos uma lei quando ganhamos alguma coisa. Apesar de querermos o cumprimento de todos aqueles que estão a nossa volta ou talvez um pouco mais distante.
Engraçado como questionamos nossos políticos (não quero aqui defender ninguém) e seus vastos escândalos, mas podemos ultrapassar um sinal vermelho porque já é tarde, circular sem cinto de segurança porque não tem perigo, beber e dirigir porque ainda estamos sóbrios, não devolver um troco que recebemos a mais porque a oportunidade passou, comprar um CD pirata porque o original é caro, furar fila porque estamos com pressa e até dar aquele jeitinho para não pagar o devido imposto porque venhamos e convenhamos, nossos governantes já tem muito dinheiro a disposição, burlar prazos para nossas diversas atividades porque somos muito compromissados e nos desapercebemos de tantas datas de maneira tão justificável.
Tudo isso, na minha opinião, é igual tanto quanto desviar vários milhões para algum paraíso fiscal no exterior já que esses “pobres coitados” são tão sedentos por poder e dinheiro, mesmo que a custa de tantos.
Mas como dizem alguns: são coisas totalmente diferentes, de proporções diferentes.
Assim continuamos a viver num país sem lei por determinação da própria população.

Muito Trabalho

Não imaginava que construir um blog dava tanto trabalho. Passei o final da tarde de domingo, ao som de Pedro Mariano, tentando deixar esse espaço um pouco mais parecido comigo.
Abrindo um parêntese aqui, não poderia perder a oportunidade de dizer, o quanto a introdução instrumental da música Risos e Memórias é linda além, da letra ser tocante e Pedro Mariano interpretá-la com a alma. Outra canção maravilhosa, Ventania... Que voz, sem palavras. Deixe-me fechar o parêntese aqui.
Voltando ao assunto, não gosto das coisas muito iguais, costumo me cansar facilmente da rotina, inclusive, esse deve ser um dos motivos que me levaram a sala de aula; nunca um dia é igual ao outro, mesmo que o conteúdo seja exatamente o mesmo.
Enfim, acho que terminei. Não fiz tudo o que gostaria, mas acredito que para um primeiro momento esteja a contento.
Espero que você também goste desse espaço!

O Começo

Ontem, sem ter muito que fazer, comecei a "folhear" alguns sites e nesse vai e vem fui parar no blog do Rafael Cortez (http://rafael.cortez.zip.net/). Li algumas de suas postagens e me identifiquei muito com aquele humor ácido e inteligente. Percebi o quanto aqueles textos pareciam ou não com a minha maneira de pensar... De ser. Por isso resolvi tirar um projeto antigo da gaveta: meu próprio blog como uma ferramenta de expressão das minhas verdades ou quem sabe, até meus desalentos daquilo que deveria ser dito, mas que ficaram apenas no consciente. Projeto esse um pouco empoeirado, mas com certeza cheio de motivações.
Não pretendo induzir ou mudar formas de pensar, muito menos realizar movimentos a favor ou contra qualquer coisa, apenas quero expor aquilo que considero importante, ou não... rsrsrs. Uma forma talvez “mágica” e diria que um pouco “infantil” de extravasar tantas ilusões, sonhos e pensamentos... Porém, sem sombra de dúvidas, verdadeiramente sincero.
Considero escrever uma arte apesar de não me considerar uma artista.

Então, vamos lá...


 

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